‘QUERER’
Queremos tantas coisas essenciais, outras fúteis. Todas são relevantes. Custa-nos descobrir a linha que realmente queremos seguir. Descobertas assolam. É conveniente guardarmos a sete chaves, não adianta extravasarmos o que talvez, irá nos pertencer um dia. O contíguo sufoca, e a distância nos alimenta…
Temos mundos diferentes, porém, a direção é a mesma. E seguimos… Sem saber o que realmente queremos. Sabemos, mas fingimos com habilidade. Que nosso eu extravase. Que sufoque! É isso que nos deixa parcialmente vivos: o querer que inquieta e o extenso caminho a prosseguir…
Quisera termos a ingenuidade dos loucos. Sim! Desses que não se importam com a chuva e o sol. Uma loucura aparente, para um mundo aparentemente louco…