LÍRICO
A golpes lentos, divago: antiga a paz que me guia. À sombra o rosto e o lago onde Narciso, o mirado, me desvia.
De onde venho, me mato. E onde me acham, há dor. Alguém apaga meus passos (um mago?) com uma flor.
E os golpes, cadenciados, fundem o lago e o rosto à voz de um outro, sem lábios.