A ponte da vida
Aos passos vagos e curtos O homem na longa travessia Enfrenta todos os vultos Das ideias ele se sacia
As pontes da própria mente Que ligam o gênio presente Em sua genialidade total Essa tão viva e também fatal
Ele atravessa a árdua ponte As dificuldades do caminho Endurecerem sua fria fronte Fazem da água o vinho
O filósofo cumpre seu destino Eleva-se ao saber divino À outra margem tendo chegado Vive então do bem dourado.