Jovem taciturno de febril empatia Pelo transeunte na tarde outonal; Dizei-me a razão da tua alegria E Outorgai-me a cálida madrigal!
Ah, ampara-me, pois careço De um afago que jamais terei. Sei que vivo em um sonho avesso À felicidade que desejei.
Para acordar para vida É preciso nela não dormir. Deixando no passar dos dias A tristeza que lhe faz sorrir.
Ó jovem taciturno, eu lhe imploro! No ultimo folego que ainda me resta: Beija tua amada e contínua simplório, Faz de cada instante uma memorável seresta!