Rubens Delfino: Presentes à luz Perceba-se quão vulgar…

Presentes à luz

Perceba-se quão vulgar é celebrar a vida, a todo momento e detalhe, e o quanto renovamos os votos, e nos repetimos em alegres estimas, felizes pelas experiências, pelas trocas gentis; tamanhas as nossas fraternidades, as emoções seguras de calor arrefecido, as incontáveis cores de cada primavera.

A obra incompleta importa a todo ente, fica impressa na história, constroe-se em memórias a cada vela acesa, de onde se contempla a força das vidas contente.

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