Devo dizer que sempre preferi os versos feridos pela prosa da vida, os versos turvos que tornam mais transparentes os negros palcos do tempo, a dor de sermos filhos das estações e de andarmos por aí, hora após hora, entre tudo o que declina e piora. Em suma, os versos que gritam: Temos as noites contadas. E também os que replicam: Valha-nos isso.