há um horizonte de linhas verticais, manto onde, no querer de quem quer tanto mora uma pressa a que não resisto
uma pressa líquida de poder tocar-te gasoso ser-te, ébrio vicio
num intenso verde, suave colar-te à esperança, de num imenso abraço ter-te
sem medo, desta urgência que me faz pressa nesta ânsia impressa na sede dos dias de ausência
espero beber-te, pele, desassossego este sem medo todo e sem pressa quem sabe num dia, que o tempo não meça o poder olhar-te, assim para sempre