Rzorpa: há um horizonte de linhas verticais,…

há um horizonte de linhas verticais, manto onde, no querer de quem quer tanto mora uma pressa a que não resisto

uma pressa líquida de poder tocar-te gasoso ser-te, ébrio vicio

num intenso verde, suave colar-te à esperança, de num imenso abraço ter-te

sem medo, desta urgência que me faz pressa nesta ânsia impressa na sede dos dias de ausência

espero beber-te, pele, desassossego este sem medo todo e sem pressa quem sabe num dia, que o tempo não meça o poder olhar-te, assim para sempre

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