AUTOMATOS
Tudo o que sei é que em vão, caminhamos. Rumamos a esmo a lugar algum. Enquanto escravos da modernidade, Autômatos entre milhares somos um
Inquietações, provindas do inconsciente coletivo. Perdem-se parâmetros, estruturas, identidades Dentre um equivoco aqui e outro ali, Perdem-se também a paz e a felicidade
São os valores, que já não mais estão aqui. A mera ilusão é de fácil opção, um torpe lenitivo. Sem sequer saber o que procuramos ou de fato desejamos
Adquirimos buracos existenciais e o coração, machucamos Perdemos-nos lentamente, em definitivo Ignorando a realidade e o que de fato um dia, almejamos.