DISFARCE
Tua boca cala através da fala da inverdade Mas, não leve tão a sério tudo aquilo que te digo Toma o axioma que aprendi com ex-amigo A blefar e enganar; redoma da sutilidade
Na conflitualidade, amar, foi ira ao perigo Abrigo em fazer da mentira, verdade Perícia forjada da verdadeira identidade Idéia alienada, sedimentada no equívoco
Vem, ataca e atiça; desperta impura ilusão Tapa buracos com mestiça areia movediça Come então, restos do bolor do velho pão
Luxuria fugaz, instinto atraindo destruição Nos labirintos funestos do ?amor? que desperdiça Apele sim a misera condição, da autocompaixão