EPÍLOGO
DI-GA!
O que te instiga a viver sempre assim? Roubando [em mim] idéias precisas? O que mais desejas enfim? Que cante a ti, a impotência e o desamor?
N-Ã-O!
Não desejo palavrear poemas forjados em um desenfrear de ressentimentos guardados Quero cantar em versos o verdadeiro amor A melodia da mais sagrada e pura, poesia
D E U S
MEU DE-US!
Recitei o Divino e impronunciável canto então, cubra-me com teu manto se foi heresia este intenso sentir que há tanto extasia levando tudo contigo e todo e qualquer pranto
CON-FE-SSO!
Acesso o infinito nesta prosa incessante E todo o resto passa a ser insignificante. Não sei se Lacan mentia quando dizia: – Que o melhor da festa é esperar por ela…(?)
FAN-TA-SI-AAA!
Conspiração sutil de referencias? Pois que sejam banidas então toda a ilusão e todas as interferências inferências na ação que hipnotizam a razão!