MISTÉRIOS DA FÉ
Não sou herege Não preciso, pois Transvestir-me em preces
Mascarar a vida Dissuadindo a dor E culpar a Deus Pelo meu dissabor
Não carrego a fé Como um fardo Sinto-a em meu SER Leve e pura como deve ser
Envolta em luz Divina Sei que o sofrer Não é uma sina O Pai não quer assim
Assumo meus atos e ações E se caio aos tropeções Tenho certeza De que a culpa é minha É minha, tão grande culpa
Os dogmas são correntes pesadas Impedem-me de trilhar Bolas de ferro amarradas Neste meu andar