PARA UM GRANDE POETA
Sempre que venho te ler e venho constantemente Passo meio que silenciosa. Parca anda a minha prosa Então calo… Nada falo! Nem te trago presentes Eles seriam a menção ao exteriorizar
Que a leitura dos teus versos me deixa contente Mas, não sei de onde me vem este desejo De estar de mim mesma, sempre ausente Então venho e fico e pé-ante-pé, sorvo cada letra
Absorvo teus poemas, as tuas rimas Que estão muito acima de quase tudo que leio por aí Exploro tuas letras e em minha mão a caneta gira sem parar Sinto a tua alma borbulhando anseios em devaneios febris
Tua poesia me é imã, inspiração, âmago, emoção E nas entrelinhas reconheço os teus sonhos juvenis Poeta que encanta e que suplanta o modo de cada um Como agora, em que vi ir embora o meu próprio estilo
Para em ovação estilizar unicamente, o teu próprio brilho.
(Poema Dedicado ao Poeta, Ricardo Borges)