Sim
Sim, Faz-me carinhos com o dorso de tuas mãos E ama-me suavemente Sem arranhar este amor, Que teima em estar, insistentemente…
Assim, te guardarei meus versos Nas gavetas de minh?alma, Que pulsam frementes Evidenciando o contexto eminente Das tramas da nossa paixão.
Sim, continua a pensar De que é tudo inatingível, Pois assim sendo, De alguma forma vamos vivendo, Neste viver solene,
Onde o grito se cala, Já que a realidade nos fala Que da ilusão a que se vive, Loucura desvairada, ou não, O sentimento com certeza, sobrevive.