VIDA DELIRANTE
A vida grita coisas delirantes, Partindo em espaços descontínuos, Entristecida e só! Só pelas rudes campinas do luar… Choram as víboras desesperadas, Querendo sangrar a alma, querendo matar o dia! Não tendo porquê, histórias repletas De cantos difusos e fatos inúteis Que lembram desgastes de velhas lembranças Do fruto maduro, apodrecido pelo tempo, inútil! Enlaçando os coros de uivos rebentos, Morrendo nos dias, fugindo das horas…