Madrugada
Estar na madruga é uma voz abandonada Do mundo, é sentir-se ausentada
Sinto um renovo dentro de mim quando estou assim É a união do hoje com o meu amanhã É usar a lucidez É manejar a sensatez
A tarde e a noite esperam por ela Já a manhã não sofre disso Sim, sou eu a sentinela E eu não dormiria por isso
Me confronto com a imaginação pacífica Me relaciono com a verdade específica
É um abrigo pro meu silêncio É a solidão aguçada É sopro de mim e meu momento Bem vindo à madrugada!