Caminho pela vida como quem pisa em algodão… Não quero acordar o silêncio que grita. Prefiro eu, sentir somente a vibração Vinda do lado de fora… Poderia eu, tocá-lo, se quisesse, agora; Mas, não quero. Permaneço quieta para não acordar o vácuo ao meu redor Minha cabeça não quer o rufar de nenhum tambor… Nem o estilhaço luminoso dos fogos de artifícios… Ou as falas desconexas da multidão ensimesmada Minha mente, saturada Reluta em aceitar o que eu não posso mudar. O que não mudo, permanece a assombrar minh?alma… Que ainda se contorce em espasmos por um lugar ao sol. Meio torto o lugar; meio às avessas! Só um cantinho que abrigue as minhas dores… Que me devolva às cores; Que transforme em flores; Todos os versos que encontrar…
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