Tracejo teu rosto Na folha branca Dando forma ao teus lábios Apago, refaço Mas não consigo ser fiel ao teu traço O desenho nunca te faz jus Procuro desenhar teus olhos Impossível reproduzir sua luz Desenho teu sorriso Mas a paz que ele me passa Impossível retratar Desenho teu corpo, indesenhável Ah eu não sei mesmo desenhar! Então pego a caneta E te observo com calma E em forma de poema Me atrevo a desenhar tua alma!