Uma droga chamada amor.
“Oh meu amor! A mim que me entreguei de corpo e alma, tu não deste valor… A ela que nem bem lhe tratava tu entregaste teu coração e teu calor.?
Outro dia passeando, respirando um ar que nem tão puro era, me sentei num banco da praça e me parei a pensar… As pessoas são tão ingratas, tenho a leve impressão de que gostamos de sofrer.
Naquela tarde o vento estava tão frio que quando tocava o meu rosto me causava arrepios, e eu ainda pensava… Ele não é assim tão bom, aliais, acho que ele é uma droga, uma droga chamada amor.
Enquanto estava ali sentada, observava os casais passando pra lá e pra cá, e eu continuava a pensar… Será que na verdade eu não tenho sorte com o amor? Ou o amor não tem sorte comigo? Alguns casais aparentavam muita felicidade no olhar, outros até mais tristes, uns irritados, mais me deixe voltar aos meus pensamentos… Porque não escolhemos a quem amar? Se na realidade existem cupidos o meu perdeu os óculos, pois não acerta nada. Pra ser sincera eu não quero mais amar… Amar só me trás magoas e infelicidade.
Resolvi dar uma parada nos meus pensamentos e caminhar até em casa, chegando lá quem eu encontro? Ele! Estava na varanda a me esperar, o convidei para entrar, ele não quis nada, só queria conversar. Antes que ele começasse a falar, seus olhos se encheram de lagrimas. Ela resolveu te deixar? ? Perguntei ? Me deixou. ? Em prantos ele falou ? Então lhe disse ? Não posso mas fazer nada por ti. Ele chorando não disse mais sequer uma palavra. Falei-lhe bem baixinho, enquanto enxugava as suas lagrimas ? Oh meu amor! A mim que me entreguei de corpo e alma, tu não deste valor… A ela que nem bem lhe tratava tu entregaste teu coração e teu calor.