“Nada se compara”
Eu sempre fui covarde, nunca assumi verdadeiramente o que sou, não por medo, pois sempre acreditei na teoria de que: – Pessoas que vivem com medo nunca serão completas. Serão a metade e isso dói tanto, dói ser a metade de alguém que não esta inteiro. Eu sempre fui “covarde mesmo” Essa vida é linda demais para eu viver pela metade, então decidi fazer diferente, pela primeira vez engoli o orgulho, tirei a “placa de covarde da minha testa”… (Tique-Taque) – Joguem uma maça na minha cabeça pelo amor de Deus! – Mas não me deixem no vazio. Eu sou intensa demais para um “amor tranquilo com sabor de fruta mordida”… Esse é o meu maior defeito para quem não espera ou não suporta isso em mim. Bem, não é para ser… Mas… Aceitei uma coisa importante: – Eu hoje tenho as respostas… Eu… “Nunca soube ganhar mesmo”. E quando finalmente aprendi, ironicamente “perdi” (!!!?) Hoje eu vejo isso não com pesar, vejo isso com o coração mais aberto do mundo, não vou me arrepender de não caber nessas roupas, nesses medos e versos tortos, mas são tão meus, eu não quero o “arrependimento”… Se ele matasse, como diz o dito popular, não! Ele verdadeiramente mata meu amigo. Simples assim, covarde? – Não, esse posto eu deixei para o meu passado. E vou me permitir de todas as maneiras do mundo, sorrir…. É a coisa mais estranha e gostosa que eu sei fazer. E o meu lar? – Não sei para onde vou… Só me sinto em casa em uma casa, e nela… Minha morada não é permitida. Aceitar sim, concordar nunca, respeitar sempre… Afinal, cada um sabe a maravilha de se ter alguém, talvez estar-se apaixonados. Então que a felicidade seja completa e repleta de tudo o que se mais sonhou, quem sou eu para impedir alguém de ser feliz? – Por egoísmo meu, em tentar ser feliz? – Não, este posto jamais será meu… É… Eu não sei ganhar, mas não quero aprender a perder pelo resto da vida.