Estou hoje esquecida, como que cansada E não tivesse mais designo com as coisas. Estou hoje calma, talvez tudo fosse nada Além da minha carruagem de esperanças. Estou hoje despedida, como que tomada De dentro da estação. Onde lá fora a chuva lambe-me rente Diante fria compaixão. Onde este lado da rua parece-me insolente De sonho e salvação.