Thallyta Ellen: andando no mundo perdida e sem casa para…

Thallyta Ellen: andando no mundo perdida e sem casa para…

andando no mundo perdida e sem casa para retornar eu cheguei no fundo sem bússola sem sonar não sei ler nem escrever meus pais muito cedo decidiram me abandonar a água ainda por ferver meus pés estão rachando o chão eu os escondo para ninguém ver meu alimento está no lixão é tanta fome que me faz tremer e o amanhã eu não sei prever é tanta discórdia que me faz temer se eu ainda vou encontrar um lugar que me aceite é tanta tristeza que me faz gemer eu com pouco outros com azeite mas eu não os invejo nisso só quero que me respeite já que esse povo é omisso quero ver as palavras e compreender o que dizem só assim vou saber para onde ir quero ver as palavras e compreender o que dizem só assim vou compreender como sorrir eu quando criança via a matança e corria para dentro de casa tinha esperança de criar asa e voar para longe daquilo tudo e fazer pro tiro um escudo e agora estou jogada ao vento tudo acontecendo a um palmo de mim essa não é uma canção é um lamento para meu irmão querubim eu agora faço a curva na estrada desato a chorar por não saber mais o que sou se sou bicho, mulher, ou fada queria ser o trem que já passou mas se continuo aqui é para seguir em frente mesmo tendo marcas de inconsequentes já não me sobram nem os dentes e tenho uma cicatriz que tirou um de meus olhos ainda assim sou diferente e vejo tudo muito bem, mesmo sendo do país dos caolhos que dizem crentes que tudo vai mudar e não fazem nada para criar chances de isso acontecer só fazem se amuar e me amolar com seus discursos criam regras para me acuar e me tornar um dos expulsos mas, eu tenho fé ainda Deus está me olhando lá do céu quando aprender a escrever vou dos seus olhos tirar o véu e amargar suas bocas com o fel é difícil perceber ou estão se fazendo de burros na noite ouço urros de horror e vocês dormem misteriosamente em castelos e não percebem o terror que é passar a vida a pedir esmolas de amor

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