Na estrada existia um grão e ele me pedia carona eu sorria e passava adiante soube que por aqueles recantos do mundou houve uma forte chuva e quando lá passei o grão ainda estava e me pedia carona, eu me impressionei, mas, neguei a ajuda. Houve tempestade de areia, raios, ondas gigantes, e o grão não modificara-se em nada e ainda me pedia carona que insistência! Mas, fui descidida a dár-lhe um canto ao meu lado e levá-lo ao destino que quisesse. Olhei-me no espelho, quanto tempo passara? Minhas rugas e palavras se misturavam, o grão acompanhou-me, não deu um pio do meu lado. Sim eu chorei, porque do meu lado o vi morrer, germinou o solo onde eu pisei, e me trouxe em meus ultimos dias a beleza que tem suas flores, o sabor que tem seus frutos, entendi tudo, ainda bem que sim!
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