Fotografia: Do vasto campo
já me corroeu aqui por dentro todas as esperas que tive, foram desilusões e reprises de martírios e pétalas esmagadas pelo os próprios passos.
quem sabe, o tempo me ensine outros mistérios ,engenhos, onde saiba tirar essências de espinhos, torná-las fragrâncias contra os moinhos de angustias impregnadas na pele.
quem sabe , o tempo sinta pena , e não morda as maçãs da face quando elas viçam na solidão róseas , vermelhas em detrimento e profusão…
já me corroeu aqui por dentro as gotas sulfúricas do imaginar, possibilidades futuras em passados, repetindo junto aos pingos transpassados nas horas.
e me pergunto , a sina que tem a flora, onde o prado viça sem que bocas a espere.