A hora da sucumbência
Como a pele exposta ao sol numa tarde Em que o frio inexiste na ardência, Um nó apertado a garganta invade E faz sentir o gosto amargo da ausência.
O berro que só dentro faz alarde Por fora cria um ar de clemência, E o sentimento taxado de covarde Molha os olhos desmedindo truculência.
O fim com dois golpes foi trazido, Inobstante a feição inconsciente Do resultado obtido.
O que restou foi o laço sucumbente Com um irmão fugido E uma amizade imprudente.