Tiago Oliveira: A hora da sucumbência Como a pele…

A hora da sucumbência

Como a pele exposta ao sol numa tarde Em que o frio inexiste na ardência, Um nó apertado a garganta invade E faz sentir o gosto amargo da ausência.

O berro que só dentro faz alarde Por fora cria um ar de clemência, E o sentimento taxado de covarde Molha os olhos desmedindo truculência.

O fim com dois golpes foi trazido, Inobstante a feição inconsciente Do resultado obtido.

O que restou foi o laço sucumbente Com um irmão fugido E uma amizade imprudente.

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