Tiago Oliveira: O que há com os copos Quando do vidro…

Tiago Oliveira: O que há com os copos Quando do vidro…

O que há com os copos

Quando do vidro são confeccionados copos, Todos eles logo anseiam o preenchimento. A espera pelo líquido vira um tormento Àquele que ao lado já vê seus iguais com amigos.

Os copos cheios atingem o comprazimento E ganham a vida dada pelos novos coloridos. Felizes aqueles que do líquido tornam-se abrigos, Pois desfrutarão, pela companhia, do divertimento.

Não que esteja impedido o vidro lacunar, Mas a transparência não costuma dar o brio Que impede a incompletude de se catalisar.

Passa o copo a sentir cada vez mais o frio, Pois aquele que nasceu para sempre abrigar Se vê carregando o eterno fardo de estar vazio. – a quebrar.

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