Vanda Costa, Cotia: Guarde-me como uma fotografia Sou como…

Guarde-me como uma fotografia

Sou como poesia alimentada de palavras me disfarço entre segredos teus onde andarei de pés descalços vou em busca dos passos da minha existência restam-me as feridas nas juras mentirosas do seu audacioso rosto, a falta do beijo seu. Relembro seu cheiro, em primavera em flor e nas pétalas da bromélia, sorria uma poesia beijava-te em silêncio,até essa música acabar. E de tão cheirosas as lindas rosas com delicado suave agreste bálsamo de puro odor derramado e exalado lembram-me seus lábios perfumados que eu recebia como flor, os beijos teus e meus olhos se abriam como rosas no escuro. Ferida agora a poesia despedaça vou alinhavando com a agulha da lembrança fantasiando as mentiras nas verdades remendando a vida do cruel desgaste costuro sua alegria embrulhada num papel e te trago esse meu amor em poemas destes simples versos que te fiz como serenata da minha história de tristeza banhada. Permita-me acordar com seus beijos só te peço que não demores tanto. Guarde-me como uma fotografia e volte a florir meu jardim abandonado.

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