Eu tinha uma sensação muito interessante na água. E de alguma forma podia fazer uma correlação com a carreira com a qual sonhava: eu podia senti-la, mergulhar nela, flutuar sobre ela, mas não podia retê-la nas minhas mãos…
Ou talvez a água seja o símbolo de mim mesma. Nada pode me deter, me reter, transformar ou moldar. Posso ficar em qualquer recipiente por algum tempo, depois viro onda, transbordo como enxurrada ou rodopio e caio como a chuva de verão, que às vezes pode virar tempestade tropical, carregada de raios e trovões.