Vinicius Arnom Neves Diniz: Crise A crítica que consome a alma. E a…

Crise

A crítica que consome a alma. E a especulação que toma à calma.

O álcool que move, não movimenta, não o corpo, mas a tormenta.

A água que rega a fonte, que cala a sede, que corre o monte.

E a parede que desmonte Os tijolos, O concreto.

O concreto, Tão sutil Como o indiscreto.

E o abstrato, Tão retórico Quanto o destrato Que encha o prato.

O prato? O prato? O prato De quem tem fome Não ao vicio, esmola. Ao alimento, não ao que consome, mas para fome de quem não come!

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