Waninha Araújo: Só pensando: Hoje eu quero fazer um…

Só pensando:

Hoje eu quero fazer um poema Falar sobre o que me convém Não sei qual será o tema Pra isso que me faz tão bem.

Parece exibicionismo Vontade de aparecer Pode ser ilusionismo Mas falo só pra espairecer.

Um pouco é vaidade minha Outro tanto é tristeza Um pouco é ser mesquinha Outro tanto é só proeza.

Mistura de exibe esconde Parece brincadeira de criança Achar mesmo sem saber onde Essa é minha esperança.

Do que eu fiz, nada arrependi Do que eu não fiz, menos ainda Cada coisa – eu aprendi – No seu tempo é bem vinda.

Saudades de muita gente Lembranças sem muitos “ais” Caminhar e seguir em frente Essas coisas me atraem mais.

Me guiaram algumas promessas Me perdi n’outras conversas Viajei por alguns planos Mas ficaram só nos sonhos.

Sem enganos … Sem enganos …

D’uns encontros nos caminhos Me disseram pra fugir Cai fora, me alertaram Eu fiquei, eu insisti Não me ferem os espinhos Não liguei pro que falaram.

Quando a vida me ensina Nada deixo pra depois Venha riso venha choro, Nada de mal agouro, Eu reforço a minha sina Eu aguento “todos dois”.

Quem dá de ser de alguém Será sempre de ninguém Porque se é pra ser do bem Pra ser o que de real convém Tem que ser livre Tem que voar também.

E se não deu pra ser nós dois Se nao deu de formar prole Não esmoreço não sou mole Pico a mula, tomo um gole Pra poder seguir depois.

S’as palavras juntei agora Agrupando em harmonia E pra não ser triste esse papel – Nisso peguei mania – Ponho ginga, melodia Tentando fazer poesia Tentando fazer cordel. (Pretenciooosa)

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