Solitárias e Solidões
Na pequena cidade, no silêncio noturno e pacato, quase fantasmagórico e solitário de suas ruas, não há quem caminhe por entre elas, cada qual se refugia entre os seus muros de concreto. Solitária condição fortuita ou não, as pessoas vão-se embora, migram pelo mundo a procura de si. Vilas de campos verdes e pastos, de fortalezas-morros e estradas curvilíneas, habitados pela simpatia de seus concidadãos, uma hospitalidade com aroma de café, solidões acompanhadas de broas e pães de queijo. Solitárias são as margens de rios que secam aos poucos, que surpreende um filho que outrora não alcançava as suas ?funduras?. Solidões somos muitas entre as matas, o canto do canário, a chuva fininha a cair. História e sabores das Minas em mim veladas pelas areias do tempo em nós.