William Philippe: Azul Ciano. Apreciava o som do…

Azul Ciano.

Apreciava o som do silêncio, não me diga onde eu vou, eu sei que estou morto por dentro, vazio, eu invento sentido em versos inversos que um incerto homem escreve calado.

O som do cabelo no rosto deslisava a seu gosto como a visão do olho que via só você.

Entendia que podia mudar o que queria, insistia que veveria sozinho, matara a si.

No carderno de versos, confesso, é onde rezo, não é pra deuses, aberto o peito onde bate o sentimento de que estar é inútil.

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