Azul Ciano.
Apreciava o som do silêncio, não me diga onde eu vou, eu sei que estou morto por dentro, vazio, eu invento sentido em versos inversos que um incerto homem escreve calado.
O som do cabelo no rosto deslisava a seu gosto como a visão do olho que via só você.
Entendia que podia mudar o que queria, insistia que veveria sozinho, matara a si.
No carderno de versos, confesso, é onde rezo, não é pra deuses, aberto o peito onde bate o sentimento de que estar é inútil.