Um dia desobedeci a solidão , Sai sem rumo…Sem me permitir olhar pra trás ..Uma promessa… Deixei as correntes…lágrimas… Voei numa noite santa sem radar. Esbarrei com amores doentes… Desfrutei de paixões latentes.. Afinal o que somos senão surtos e calmarias…Lamentamos o cárcere Mas se a vida nos condena a viver Temos medo de voar e sonhar… Um beijo na boca certa te liberta Sendo que um belo dia esse mesmo beijo vira um cálice para adoçar sua morte o que pensamos daquele beijo que foi roubado no canto de uma festa onde o noivo era seu grande amor,reproduzindo na vida inocente de quem por um momento experimentou o amor e no ventre carregou dor… Coisas guardadas e lacradas… Passado …Fui no desejo da alma Pousei em mim…Me apaixonei. Me refugiei no olhar pequenino … De mãos dadas com a ternura … segui…